O impacto da separação em filhos pequenos
Como amenizar traumas e o que fazer, em cada etapa da vida da criança
Relação desgastada, falta de desejo, desentendimentos constantes. O fim de um casamento é traumático para qualquer casal. Mas qual é o impacto da separação para os filhos? Especialistas asseguram que até recém-nascidos sentem o clima de desarmonia. E como lidar com essa situação, quando crianças pequenas estão envolvidas?
Manter a relação por causa dos filhos está longe de ser a melhor opção. Sem dúvidas, um divórcio amigável é melhor para os pequenos do que um convívio conturbado. Eles sofrem menos. Mas existem algumas orientações básicas, que devem ser seguidas por pais com filhos pequenos, quando estão em vias de se separar.
Evitar brigas e discussões na frente dos pequenos e não falar mal do ex-companheiro, principalmente quando ele estiver ausente, são condutas imprescindíveis para amenizar os inevitáveis traumas, marcados por sentimentos confusos e desconhecidos. A dica é evitar a deterioração completa do relacionamento para, só então, decidir pelo divórcio. Insistir em um casamento acabado só prolonga a exposição da criança à convivência estressante entre os pais.
Sofrer um trauma não impede a criança de se tornar um adulto saudável e equilibrado. Por isso, o significado dado à separação, muitas vezes, é mais importante do que o ato, em si. Nesse contexto, manter o convívio da criança com parentes de ambos os lados familiares é muito importante. O distanciamento de primos, tios ou avós, que antes eram próximos, vai privar a criança de um carinho indispensável, em caso de separação. Agora, é importante levar em conta a faixa etária do filho. Sua reação à separação varia, conforme a idade. Existe diferença entre compreender o que é separação, notar que os pais não estão mais juntos e intuir que ambos estão sofrendo. Veja como proceder em cada etapa.
Até 1 ano
O trauma da separação tende a ser menor para recém-nascidos. Nessa idade, o