O impacto da morte no ciclo de vida familiar
Quanto ao papel do psicólogo:
“somos seres finitos ajudando outros seres finitos a lidarem com sua finitude” (Maria helena Franco bromberg)
A morte está presente na vida através de experiências que desencadeiam sentimentos que remetem à morte (dor, ruptura, tristeza...); A morte é lembrada em experiências tais como: separação, doenças e perdas, de modo geral.
Em outras situações parece menos evidente por ser acompanhada de festas: casamento, nascimento de um filho, entrada na universidade, adolescência, etc...
"Nada é terrível nas coisas, exceto o medo", porque não é a morte, ou a privação, que é uma coisa terrível, mas o medo da morte e da privação."
(Tilich, apud Gusmão, 1999)
DIVÓRCIO E RECASAMENTO
A palavra “divórcio” vem do latim divortium, que quer dizer “separação”, que por sua vez é derivada de divertere, que significa “tomar caminhos opostos, afastar-se”.
O DIVÓRCIO NAS MUDANÇAS DO CICLO DE VIDA FAMILIAR
O divórcio é o maior rompimento no processo de ciclo de vida familiar; a separação do casal não acaba com a família, porém a transforma;
O sistema familiar requer de um a três anos para lidar com o processo de divórcio; restabilizar-se e continuar seu processo desenvolvimental “normal”;
Fatores associados à instabilidade conjugal:
Idade e gravidez pré-conjugal;
Instrução;
Salário;
Emprego;
Nível sócio-econômico;
Raça;
Linha de transmissão intergeracional;
Expectativas
Expectativas: O contrato conjugal
Conjunto de expectativas conscientes e inconscientes que cada cônjuge tem em relação ao parceiro e ao casamento
Aspectos conscientes, expressados:
Expectativas que cada cônjuge comunica ao outro, em linguagem claramente compreensível
Aspectos conscientes, não expressados
Planos, crenças, fantasias, etc, que cada cônjuge se absteve de comunicar ao outro, geralmente por medo ou vergonha.
Aspectos não conscientes:
Desejos ou necessidades que escapam ao conhecimento consciente de ambos os cônjuges.
Exemplo de