O impacto da morte e da doença grave sobre o ciclo de vida familiar
Uma coisa é certa em nossa vida, a certeza de que iremos morrer. De fato, podemos dizer que desde o momento que nascemos estamos morrendo, o ajustamento da morte é mais difícil que outras transições da vida.
Nossa sociedade criou os “especialistas em morte” para lidar com todos os aspectos da morte, como hospitais para abrigar doentes graves, agentes funerários e diretores de funeral, com isso a família tende a ficar distante da pessoa que está morrendo.
CONTEXTO SOCIAL E ÉTNICO DA MORTE
Durante gerações mulheres cuidaram dos membros doentes e agonizantes de suas famílias e da sociedade. Conforme as mulheres passaram a ter menos filhos e uma vida mais móvel, entraram na força do trabalho em grande número houve uma grande mudança em seu papel familiar e criou um vácuo no funcionamento da família. Quem vai cuidar dos doentes agonizantes? Quem cuidará dos filhos?
A Mudança nos Métodos de Atendimento da Saúde para Lidar com a Morte
O movimento em função dos cuidados no hospital ou em casa também evolui a partir da mudança na responsabilidade, e o resultado foi colocar os cuidados nas mãos da unidade cuidadora primária.
Foi comprovado que as famílias que decidiram cuidar de seus membros graves ou terminalmente doentes sempre se saíram melhor em todas as medidas padrão emocionais que aquelas que deixaram os doentes no hospital. As famílias experienciam menos sintomas psicológicos e psicossomáticos, como também encaram seu tempo junto como um período de crescimento.
A INFLUÊNCIA ÉTNICA
Alguns grupos étnicos parecem estar mais bem-preparados do que os outros para lidar com a morte, com o morrer e com doenças graves. Sem nenhum ritual para lidar com a morte, com um forte senso de autonomia e a falta de expressividade verbal, o grupo étnico anglo-saxão protestante não prepara as famílias para lidar com as tragédias da vida, no outro extremo do continuo estão os judeus, que estão bem preparados para