Bipolaridade
Segundo Alcântara (2003), A estimativa de número de episódios ao longo da vida é de 9, em média, e 84% dos pacientes apresentam mais de 5 episódios, 69%, mais de 7 e 42%, mais de 11. O paciente perde mais tempo doente e com menos períodos de remissão relativa que em outras formas de transtorno do humor, por conta da alta taxa de recorrência de episódios na doença bipolar, podendo permanecer doente por períodos consideráveis durante a vida. Os que desenvolvem o transtorno por volta dos 20 anos podem perder 9 anos de vida, 12 anos de boa saúde e 14 anos de atividade profissional. Comparado com outros transtornos psiquiátricos, os pacientes bipolares não tratados estão dentre aqueles que apresentam elevado risco de suicídio. O suicídio é tentado por 19% das pessoas com transtorno do humor bipolar em algum momento de suas vidas. Ela é uma doença crônica, ou seja, não há cura conhecida, mas existe controle quando tratada. O diagnóstico é difícil porque na maioria dos casos o paciente só procura o médico só quando estão com depressão. Isso dificulta o diagnóstico preciso por ser confundido como depressão