O IDEALISMO
1.FICHTE E SHELLING: O QUE AINDA OS UNE NO IDEALISMO ?
A liberdade do eu, seria um ponto de convergência entre os dois autores, para eles o espírito, o sujeito o eu é o principio de tudo, esse principio significa atividade, ação, independência, liberdade, posse de si mesmo. Buscam a sua justificação em uma linha filosófica chamada de metafísica monista-imanentista, em contraposição a uma metafísica transcendente e teísta.
Em Fichte o que temos é uma concepção idealística do universo, tanto espiritual quanto material, como resultado da produção do Eu. Este Eu que ele chama de absoluto e transcendental, isto é, o eu puro, e que a partir dele os outros, chamados de não eu, seriam concretizações particulares no tempo e no espaço. No não eu ou eu empírico, o Eu puro vive, age e desenvolve-se em um processo infinito. No caso de Shelling a natureza embora concebida idealisticamente, tem a sua realidade autônoma com relação ao sujeito, o principio da realidade não é mais o eu de Fichte o Eu puro, mais deverá ser um principio mais profundo, que vem antes ao eu e ao não eu, sendo assim a identidade absoluta do eu e do não eu, espírito e natureza, sujeito e objeto. Portanto para eles trata-se da construção, de um sistema cujos pilares devem está firmados no principio incondicional que é necessariamente a liberdade, e quando se trata da liberdade o principio só pode ser ação. A liberdade essencialmente é criativa e produtiva, uma força, uma potência de tudo, e por isso, está na origem de tudo. O sujeito objeto já é de antemão o Eu em si, ou seja, é o eu antes de qualquer situação, é uma realidade que realiza a si mesma.
2. HEGEL E RUSSEL: IDEALISMO ABSOLUTO OU REALISMO ?
Discordamos em Russel de que seja um realismo absoluto, pois , pelo que entendemos, seria uma supremacia do objeto sobre o sujeito, o que consideramos algo difícil de enxergar, de maneira não tão profunda, na verdade o que entendemos é uma