O Homem e o Comércio
Paulo Henrique Chave Miranda (paulo@sicoobcredmed.com.br)
Gestão Comercial
Instituto de Pós-Graduação – IPOG
Goiânia, GO
Resumo
O presente artigo visa apresentar os limites e possibilidades das Cooperativas de crédito no capitalismo contemporâneo, tendo vista o aparato histórico-filosófico. O cooperativismo é uma forma de associação de longa data, porém continua dividindo opiniões e gerando polêmica. Assim conduzo a pesquisa de modo a examinar tendências ao cooperativismo, buscando promover dialogo com as suas causas e consequências, e identificando questões imprescindíveis para o entendimento mais profundo dessa “nova” tendência mundial.
Palavras-chave: Cooperativismo. Economia. Organização social. História.
1. Introdução
O precípuo interesse por cooperativas de crédito está em seu caráter prático em minha função, atuo na área há anos e venho acompanhando o seu desenvolvimento.1 O setor financeiro cooperativo é o que mais tem crescido, pelo menos em termos de faturamento. Estima-se que o número de sócios das cooperativas financeiras aumentou 350 por cento entre 1960 e 1986 e desde 1972 vem crescendo 15 por cento ao ano.2 A crescente demanda pode ser explicada por algumas vantagens que as cooperativas de créditos apresentam, como: forma de organização embasada em gestão autônoma e democrática, operações sem objetivo de lucro, permitindo aos associados se beneficiarem com os excedentes. Esses são alguns pontos que nos permite justificar o aumento significativo das cooperativas de créditos.
O presente artigo terá um enfoque histórico, abordando o papel da cooperativa de crédito, sua expressividade econômica e principalmente seus limites e possibilidades no âmbito nacional, focando na principal diferença entre as cooperativas e os bancos comuns, ou seja, base filosófica, portanto é impossível uma analise critica sem remeter-se a Revolução Industrial e o