Virgulino historia
Após o assassinato de seus pais, ocorrido por questões de disputas de terras, Virgulino alista-se à tropa de cangaceiros de Sinhô Pereira e inicia sua vida no cangaço para vingar a morte de seus pais.
Rapidamente Lampião destaca-se entre os cangaceiros, e em 1922, com o aposento de Sinhô Pereira ele se torna líder dos cangaceiros.
Em 1928, em uma batalha em Morossó (RN), Lampião perde suas tropas e foge, com apenas 5 companheiros, para a Bahia, onde reconstrói seu bando.
Em 1930, enquanto estavam acampados na fazenda de um coitero (nome dado àqueles que acolhiam os cangaceiros), Virgulino conhece Maria Déia Nenén, esposa de um sapateiro local. Os dois se apaixonaram e ela se uniu ao bando, recebendo o apelido de Maria Bonita. Após a entrada dela no grupo, várias outras companheiras dos cangaceiros também foram incorporadas.
Em 1932, nasce Expedita, a única filha de Lampião. Por questões de perseguição e de não terem condições de como cria-la, ela é deixada, não se sabe ao certo com quem, mas há quem acredite que foi com João, irmão de Lampião, o qual não se envolveu com o cangaço.
Em 28 de abril de 1938, o bando acampou na fazenda Angicos, em Sergipe, a qual, segundo lampião era o esconderijo mais seguro para seus cangaceiros. Não sabe-se ao certo quem os traiu, mas naquela mesma noite, a elite do Tenente João Bezerra e do Sargento Aniceto Rodrigues da Silva invadiu o acampamento e liquidou o bando. Alguns conseguiram fugir, mas 11 dos cangaceiros, incluindo Lampião, morreram ali mesmo.
As cabeças dos 11 cangaceiros derrotados ali foram arrancadas (a de Maria Bonita, Quinta-feira e Mergulhão foram degoladas ainda com vida) e expostas ao povo, para que eles vissem com os próprios olhos a morte de um dos bandidos mais temidos no