Jussara Hoffman
A avaliação escolar há muito tempo é utilizada para classificar, selecionar os alunos e como instrumento de disciplina e autoritarismo na sala de aula, a avaliação classificatória privilegia a competição e o julgamento e não a aprendizagem e a ação pedagógica.
A avaliação mediadora propõe um modelo baseado no dialogo e aproximação do professor com o seu aluno de forma que as práticas de ensino sejam repensadas e modificadas de acordo com a realidade sócio cultural de seus alunos, nesta perspectiva de avaliação o erro é considerado como parte do processo na construção do conhecimento e não como algo passível de punição, na visão mediadora o professor é capaz de criar situações desafiadoras que tornem capaz a reflexão e ação tornando a aprendizagem mais significativa.
Introdução.
As formas de avaliação tradicionais (oral e escrita) contribuem para o fracasso escolar, muitas vezes não determinam o grau de conhecimento do aluno, é necessário criar uma avaliação integrada ao processo de aprendizagem, modificar as práticas avaliativas para que ela seja contínua e verdadeiramente capaz de agir e regular a aprendizagem.
A avaliação mediadora possibilita ao aluno construir seu conhecimento, respeitando e valorizando suas ideias, ou seja, faz com que o aluno coloque em prática toda sua vivência.
O processo de aprendizagem torna-se continuo através da avaliação mediadora, uma vez que o professor possui ferramentas de intervenção adequadas para que os alunos se apropriem de conhecimentos significativos, sem o sentimento de obrigação, ou seja, o aprendizado ocorre de maneira natural com mais facilidade de internalização do conteúdo aplicado em sala de aula.
Partindo deste pressuposto é possível indagar se de fato as formas tradicionais de avaliação são eficientes ou é necessário mudar esta prática para que