o que é arte
O intuito deste artigo é a exposição de ideias, assim como, a menção de críticas construtivas aos três primeiros capítulos iniciais do livro AVALIAÇÃO MEDIADORA de Jussamara Hoffman (ed. Educação & Realidade, 1993). Trataremos dos temas de forma linear como apresentado na obra original.
1 – Por uma escola de qualidade 2 mais 3
Hoffman (1993) demonstra como a forma classificatória da Avaliação tem papel de destaque em todos os níveis do ensino (do fundamental ao superior). Esta ideologia tem ligação direta com antigas metodologias e técnicas pedagógicas. A crença popular é que os professores tendem a ser menos exigentes do que tradicionalmente e que as escolas não oferecem o ensino competente à semelhança das antigas gerações (pg 13).
A grande problemática está no fator excludente da avaliação tradicional e seu papel de reprodutora da sociedade capitalista e, portanto, celetista; tendo como vencedores os mais condicionados. Resumindo, não se pode considerar como competente uma escola que não dá conta sequer do alunado que recebe, promovendo muitos alunos à categoria de repetentes e evadidos (pg 13).
A pesquisadora cria certa polêmica quando aponta que alguns profissionais da educação estariam (indiretamente) reproduzindo uma política de elitização do ensino público. Tal fato é constatado quando se mantém “exigências necessárias à manutenção de um ensino de qualidade” (caráter segregacionista da avaliação e educação).
Se nos reportarmos a um princípio saudosista da avaliação, correremos o grave perigo de negarmos a existência de uma escola elitista, alicerce do capitalismo, e que reforça a privatização da escola para a manutenção da pirâmide escolar.
Essa escola seguiu sempre parâmetros de uma classe social privilegiada, onde a concepção de criança origina-se desse ambiente: uma criança atendida pelos pais, com recursos suficientes para bem vestir-se, alimentar-se, manter-se limpa, usar uma linguagem culta, um