Realismo no Brasil

Realismo no Brasil: autores e obras
Uma tragédia no Amazonas
O Ateneu
Raul Pompéia

É narrado para que os leitores possam sentir o clima selvagem da região, onde as leis nem sempre são obedecidas. A história mostra como o ódio e o desejo de vingança pode arruinar muitas vidas, e como o amor e ódio podem conviver juntos.
É um exemplo impressionista na literatura brasileira, também considerada uma obra Naturalista.

Aluísio de Azevedo
Autores e obras notáveis

O mulato
O autor esteve preocupado em utilizar o pessimismo e a ironia para criticar os costumes e a filosofia de seu tempo, embora não subtraia resíduos românticos da trama.
A obra envolvia adultério e apresenta inúmeros temas sob uma ótica crítica e irônica, característica do autor.
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Quincas Borba
Machado de Assis
O romance nos fornece uma boa visão do meio maranhense da época. Raimundo é mulato, mas ignora a própria cor e a sua condição de filho de escravo. Sendo doutor, estudara na Europa, não consegue entender as reservas que lhe faz a alta sociedade de São Luís. O personagem é dotado de encantos e poder sedutor junto às mulheres; o que não deixa de, pela idealização, aproximá-lo das personagens romance.

O Realismo no Brasil teve seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis. Esta escola só entra em declínio com o surgimento do Parnasianismo, por volta de 1890.

Com a introdução do estilo realista, assim como do naturalista, o romance, no Brasil, ganhou um novo alcance, a observação. Começou-se a escrever buscando a verdade, e não mais para ocupar os ócios dos leitores.1

Machado de Assis, considerado o maior expoente da literatura brasileira e do Realismo no Brasil, desenvolve em sua ficção uma análise psicológica e universal e sela, portanto, a independência literária do país.