O homem moderno encontra sua felicidade no amor ou no dinheiro?
S. S. R. S.
A busca pelo novo foi imprescindível para a evolução humana, o que nos moveu. A Revolução Industrial na Europa (séc. XVIII) marcou o início do sistema capitalista, no qual vivemos hoje, séc. XXI. O capitalismo estimulou à produção agrícola, a competitividade, as ciências, a mobilidade social, mas esses avanços acarretaram também à modernidade, o desenvolvimento de aspectos negativos como a desvalorização do trabalho humano (substituídos pelas máquinas), a desigualdade social, a competitividade. Vivemos numa sociedade onde somos aquilo que temos e nosso valor moral é baseado por meio desse cálculo destorcido.
Vivemos em busca de sermos sempre o melhor que pudermos e quisermos ser, ou por aquilo que temos que obter para ser? Um bom emprego, um lar aconchegante, os filhos estudando numa escola de excelência e qualidade, carro do ano, dinheiro para pagar as contas no final do mês (muito mais) e sermos realizados afetivamente. Na caminhada rumo a estas e outras realizações, esquecemo-nos que a verdadeira essência da vida é viver em busca da felicidade por aquilo que cativamos pelo que somos enquanto pessoas, cruas, não enquanto profissionais, estudantes, mas também por isso.
Para que a satisfação dos desejos seja estável é necessário um estado de ataraxia, isto é, de tranquilidade e sem qualquer perturbação. ¹A ataraxia que vem do grego, significa chegar ao estado de felicidade conscientemente. Como? Se somos a nação de um país sem tempo para viver, sem tempo para cuidar da saúde, sem tempo para Educação. Que trabalha demais, que come demais, que dorme de menos. Uma nação que soma grande parte de sua população com doenças como depressão, obesidade e câncer; é preocupante ver como estamos passando pela vida.
A estagnação não cabe nos sonhos do homem moderno. Temos que valorizar e repensar nossas prioridades, cuidar de nossa saúde, amar mais a vida, caminhar com