A psicologia no âmbito do direito
Resumo: O presente artigo irá relatar sobre como se desenvolve o processo da psicologia no âmbito do direito, como esta funciona e como ela pode ajudar este área;
‘ O Direito tem vindo a adquirir uma fisionomia plural, em permanente evolução, quer no domínio da fabricação legislativa, quer, de maneira particular, no que range á aplicação da lei. Efetivamente, o percurso jurídico, em todas as suas estações, recorre insistentemente à contribuição das ciências e das técnicas: a feitura das leis é, freqüentes vezes, uma engenharia atribuída a especialistas não juristas, que funcionam como autores ou co-autores materiais das normações, carreando a informação e o saber que faltam aos técnicos do Direito; no decurso dos processos judiciais esses especialistas ressurgem no espaço normativo (talvez com menos frequência do que seria conveniente), participando no momento singularizador em que a aplicação se traduz, descodificando os discursos, as situações e os casos concretos.’(Alberto Poiares, 2007)
Introdução
Desde os primórdios da humanidade o homem vem buscando respostas e tentando criar um “pacto social” para poder se socializar e evoluir. O direito é uma forma de organização em que a justiça é aplicada em cima de fatos e provas de cada caso ou fato apresentado onde se visa principalmente a organização da sociedade; Na atualidade, o Direito participa de conglomerados científicos, deles colhendo outras maneiras de observar, compreender e normalizar. Vinda, desta forma se permeabilizando ao saber e às técnicas.
A Psicologia encontra-se entre as ciências de que a Justiça já não pode prescindir, seja na criação das normas, seja na sua aplicação. Esta asserção foi inicialmente dada como assente no domínio do Direito Penal, tendo-se considerado, durante longo