Resenha do filme réquiem para um sonho
O filme Requiem para um sonho (2000), dirigido por Darren Aronofsky, trata do entrelace de pessoas envolvidas com seus sonhos e expectativas. São histórias marcadas por idealizações, fantasias e esperança, trajetórias diferentes, mas com algo em comum: a tentativa de alcançar a tão sonhada felicidade.
Sara, uma viúva com cerca de 60 anos, vive sozinha. Sua vida social se restringe às conversas com as vizinhas, senhoras em situação não muito diferente. Sara tem um único filho, Harry, no qual deposita suas maiores expectativas: gostaria que ele casasse com uma boa moça e que com ela tivesse filhos. Sonha em ver seu filho bem-sucedido (que mãe não sonharia?), em ver seus esforços recompensados. Gostaria que seu falecido esposo se orgulhasse da família que construíra.
Enquanto Harry inicia-se no mundo do tráfico de drogas para conseguir dinheiro fácil, sua mãe orgulha-se do filho “empresário” que acredita ter. Sara contenta-se com as raras visitas do filho e segue sua vida sem muito entusiasmo, pois, para uma senhora sozinha, todos os dias parecem iguais.
A vida de Sara ganhou novo ânimo quando um telefonema trouxe a chance de poder participar de seu programa de televisão favorito, um conhecido programa de auditório. Sua vida, daí em diante, é aguardar a tão sonhada oportunidade de ir ao programa e apresentar sua bela família.
Sara espera ansiosamente por esta data, na qual pretende usar o mesmo vestido que usou na formatura de Harry. Percebendo que o tempo passou e que a rotina dos últimos anos deixou marcas evidentes, Sara resolve perder peso para ficar mais bonita e poder usar o vestido vermelho que seu marido tanto admirava.
Cabe aqui perguntar: quanto vale a pena investir em um sonho? Como medir o preço quando é a felicidade que está em jogo? Estas são questões suscitadas pelo filme Requiem para um sonho, questões estas que diz respeito a cada um de nós, de uma maneira ou de outra.
Sara recorre a dietas