Medicalização da Beleza: O uso indevido drogas anfetaminicas

RESUMO
A importância atribuída à aparência física aumenta a cada ano, assim como as pesquisas que avaliam a insatisfação com a imagem corporal e o uso demasiado de remédios para emagrecer. Nesse sentido é necessário enfatizar as reais causas desse fenômeno, foi observada a banalização da medicalização, os padrões sociais, a negligência de alguns profissionais, as questões subjetivas entre outros aspetos inerentes nesse contexto que deve ser considerado como um problema social que interfere diretamente na saúde da população.

JUSTIFICATIVA
O uso de drogas para fins estéticos tem sido muito discutido atualmente, em virtude do constante aumento da produção e do consumo de fármacos, assim como a importância atribuída á aparência física, que instaurou um fenômeno chamado medicalização da beleza. Nesse sentido, pretendemos alertar para a banalização do uso de medicamentos.
Entendemos que a medicalização ao invés de promover a saúde, o bem estar e um suposto corpo esteticamente perfeito como o prometido nas propagandas de remédio estão conduzindo nossa sociedade a uma nova enfermidade a dependência farmacêutica. De acordo com nossas pesquisas constamos que não existem soluções ‘’milagrosas’’ para os problemas, principalmente para aqueles que dizem respeito a questões psicológicas, pois é observado que a população tende a considerar as dificuldades da vida como problemas médicos solucionáveis através de fórmulas farmacêuticas. Diante dessa realidade, é possível perceber que na cultura do consumo não existe uma preocupação com a ética, sendo assim o que se valoriza é o consumo demasiado, não sendo relevantes as consequências disso, dessa forma, cria-se um paradoxo que é usado pelas indústrias farmacológicas para se beneficiar à custa da alienação da população.
Consideramos que o uso da medicalização por pessoas com o intuito de emagrecer através da utilização de drogas anorexígenas tendem a sofre danos a níveis físicos e psicológicos, escolhemos analisar então