O Helenismo e suas principais correntes
Helenismo
O período helenístico iniciou-se em 323 a.C e se desenvolveu até 30 a.C. O termo helenismo é derivado da obra do historiador alemão J.G. Droysen, Hellenismus (1836 – 43), e designa a influência da cultura grega em toda a região do Mediterrâneo Oriental e do Oriente Próximo desde as conquistas de Alexandre. Com isso a cultura grega entra em contato com as demais, produzindo um sincretismo cultural, concretizando-se um dos ideais de Alexandre.
O mundo de hoje tem muito a ver com os gregos, pois foram eles os criadores dos jogos olímpicos, da filosofia, dos fundamentos da ciência e do teatro.
O pensamento do helenismo é essencialmente de escola, pois a produção filosófica helenística consistiu basicamente em comentários a textos dos clássicos e a dos fundadores das escolas, ou em desenvolvimentos a teorias propostas por esses filósofos. O ecletismo foi um dos traços fundamentais do helenismo, sobretudo a partir do período romano. Vários pensadores procuraram elaborar sistemas sintetizando diferentes doutrinas filosóficas.
Estoicismo
O estoicismo idealiza a filosofia de forma ordenada e composta de três partes fundamentais: a física, a lógica e a ética, cuja relação é ilustrada através da metáfora da árvore. A física corresponderia à raiz, a lógica ao tronco e a ética aos frutos. Portanto, a parte mais relevante é a ética, pois são os frutos que podemos colher da árvore do saber, porém não podemos tê-los sem as raízes e o tronco. Essa concepção reflete-se na estreita relação entre a física e a ética, pois o homem é parte do universo.
O estoicismo, fundado por Zenão, propunha que a felicidade estava na obtenção, por meio de virtude, de um perfeito equilíbrio interior, capaz de permitir ao homem aceitar com a mesma serenidade a dor e o prazer, o destino e a adversidade e que para se alcançar a felicidade plena é necessário autocontrole, contenção e austeridade.
Os estócios