Helenismo
ÍNDICE
Introdução
Após a consolidação da tradição socrática, com filósofos de excepcional qualidade como Platão e Aristóteles, seria natural supor que outras correntes filosóficas subsequentes fossem desvalorizadas pelos estudiosos. Essa desvalorização, contudo, esconde um período bastante rico e cujas escolas deixam influências marcantes até o presente.
De um modo genérico, podemos designar por helenismo o período que se inicia com Alexandre Magno (ou depois de sua morte, em 323 a.C.) e termina com o fim da República Romana, em 31 a.C.. Nesse período, a língua e a cultura gregas tornam-se hegemônicas no mundo ocidental e nas terras conquistadas por Alexandre. Na filosofia, usa-se o termo para designar as três correntes filosóficas que se tornam predominantes: ceticismo, cinismo, epicurismo e estoicismo.
Objectivo do Grupo
Objectivo do Filosofo
Desenvolvimento
Origem da palavra Helenismo
A palavra helenismo vem do grego 'hellenismós' que significa: «expressão, construção própria à língua grega»; «o conjunto da civilização grega, especialmente a que sofreu as modificações determinadas, no período helenístico, pelas influências orientais»; «civilização e cultura que se desenvolveram fora da Grécia por influência do pensamento e cultura gregos»; «devoção aos ou imitação dos costumes, estilos e pensamento da Grécia antiga».
O conceito de Helenismo foi usado pela primeira vez pelo historiador alemão Johann Gustav Droysen (1808-1884) para caracterizar o processo de expansão da cultura helênica, isto é, grega, para outras regiões do mundo antigo após a morte do imperador Alexandre, O Grande.
Alexandre, O Grande, ou Alexandre Magno (como também é conhecido), viveu entre os anos 356 e 323 a.C. Era oriundo da Macedônia, região da Península Balcânica que possuía forte conexão com as cidades-estado gregas, tendo se