O Helenismo
Por volta do século IV a.C á 400 anos d.C, Atenas perdeu a sua supremacia, por causa das transformações políticas, que vieram em decorrência das conquistas de Alexandre Magno, rei da Macedônia, que com suas investidas bélicas incorporou ao universo grego o Egito, a Pérsia e parte do território oriental até a Índia.
Inicia-se então uma nova era na história da humanidade, onde surge uma comunidade internacional, na qual a cultura e a língua gregas desempenhavam um papel preponderante. Este período durou cerca de trezentos anos e é conhecido como helenismo, que é a cultura predominante grega vigente nos três grandes reinos helênicos, a Macedônia, a Síria e o Egito.
Religião, filosofia e ciência
O helenismo foi marcado pelo desaparecimento de fronteiras entre os diferentes países e culturas. Anteriormente cada povo cultuava seus próprios deuses, mas com a difusão da cultura grega tudo se transforma em um grande caldeirão sincrético, no qual se misturam as mais variadas visões religiosas, filosóficas e científicas.
(Religião)
A cosmovisão dos gregos ultrapassaram as fronteiras da antiga Grécia. Com o tempo porém, muitas divindades orientais, também passaram a ser adoradas em toda a região do Mediterrâneo. Surge-se assim várias religiões novas, formando então um sincretismo religioso.
Anteriormente a isto, as pessoas tinham experimentado um sentimento de afinidade muito forte com seu próprio povo e com sua própria cidade-estado. À medida que tais fronteiras e linhas divisórias foram sendo gradativamente apagadas, elas passaram a experimentar uma sensação de dúvida e de incerteza em relação à sua filosofia de vida. O final da Antiguidade foi marcado predominantemente por dúvidas religiosas, dissolução cultural e pessimismo. Dizia-se que o mundo “tinha envelhecido”.
As novas religiões surgidas durante o helenismo tinham em comum o fato de pretenderem ensinar a seus fiéis como obter salvação para a morte. Muitos desses ensinamentos eram mantidos em