Helenismo
Há ainda quem considere que a influência do helenismo se fez sentir até períodos posteriores à queda do Império Romano do Ocidente (em 476).
Assim, é difícil chegar a um consenso relativamente ao seu fim.
O império conquistado por Alexandre englobava para além da Macedónia e a Grécia, regiões do Norte de África, Pérsia, Médio Oriente, regiões da Europa de Leste, Anatólia e parte da Índia.
Em todas estas regiões foi difundida a cultura grega, mas de igual forma também os conquistadores foram influenciados pelas culturas locais. Houve assim uma fusão entre as duas culturas, o que proporcionou também o aparecimento de elementos culturais originais.
Após a morte de Alexandre, o império foi dividido pelos seus generais – Ptolomeu, Lisímaco, Cassandro e Selêuco.
Depois de décadas de lutas, assassinatos, alianças e invasões, por volta de 270 a.C. subsistiam três reinos helénicos: Egipto, Império Selêucida (Pérsia e Síria) e Grécia/Macedónia.
Vários historiadores consideram que o Período Helenístico é de importância menor.
Isto deve-se em grande parte a uma visão eurocêntrica de cultura, que encara a substituição de vários elementos culturais da Grécia Clássica por elementos culturais orientais (nomeadamente persas e egípcios) como uma regressão civilizacional.
Esta avaliação do Período Helenístico não será justa, uma vez que os valores clássicos não só foram preservados, como foram amplamente difundidos; prova disso é a sua «adopção» pela posterior cultura romana - e através desta moldou-se toda a civilização ocidental.
Antes das conquistas do jovem rei macedónio, cada nação venerava as suas próprias divindades nacionais.
Todavia com a união dessas nações no império, não foram não houve apenas uma fusão cultural, mas também um