O hall dos eternizados - história da arte
Em um conturbado céu, na ordem dos artistas o mais novo espaço designado para Os Eternizados Artistas da Terra, pintores e escultores, há uma grande confusão e uma enorme fila para julgamento de quem lá irá entrar e desfrutar da melhor parte em que Deus, reservou somente para verdadeiros e grandes artistas.
Como era uma classe nova criada pelo Divino, todos ainda haveriam de ser julgados por seu histórico e aí sim poderiam entrar para este hall.
Deus e seus anjinhos, que estavam muitos ocupados ainda discutindo inúmeras causas do universo, resolveram que colocariam um julgador que fosse um grande artista para dar o “habite-se” para estes indivíduos julgados. Então resolveram escolher Van Gogh já que este está na Terra sendo muito bem avaliado e venerado pelos humanos.
Van Gogh acha que para ser um bom juiz, não basta somente a opinião dele ou o argumento do réu para fazer jurisdição. Com isto ele achar melhor consultar faculdades, aulas, e livros de História da Arte para assim poder avaliar diversas opiniões, relatos e ser mais justo com o julgado.
Gogh para fazer jus a sua loucura decidiu que irá julgar somente artistas entre o séc. 14 e o Renascimento. Com isto somente uma parte da conhecida como História da Arte 2 será julgada pelo pintor holandês. Deus posteriormente terá que atribuir o cargo para outra pessoa.
O juiz então dá por começado os julgamentos para entrada no hall dos eternizados. Giotto é o primeiro da lista cujo desdobramento e ruptura com a tradição bizantina fez com que Florença olhasse para seus quadros e os encantassem por parecerem tão reais e diferentes da forma da bizantina.
_ Giotto venha aqui meu caro. – disse Vincent
_ Sim, já estou! – respondeu
_ Então Giotto, gostaria que você me dissesse de que forma você acha que ajudou na evolução da pintura mundial.
_ Ora, Excelentíssimo Sr. Juiz após anos de estudos e tentativas, fiz com que a pintura, na época, criasse novos horizontes