O Grande Terminal Central - Reflexão

Faculdade Cásper Líbero
Alunos: Flávio Júnior, Rafael Serra e David Cartum.
1º JOA
Prof. José Augusto
Disciplina: História Contemporânea

Anti-sapiência:

O autor faz suposições sobre como uma expedição alienígena iria interpretar artefatos, objetos e construções terrestres, se eles encontrassem o planeta vazio e sem vida. Apesar de parecer um tanto cômico, o texto traz reflexões que só poderiam ser feitas a partir de uma perspectiva nova, que é justamente a proposta do “Relatório Sobre o ‘Grande Terminal Central’”.

Em uma de suas expedições exploratórias, um dos alienígenas, o físico do grupo, Xram, detectou leves traços de radioatividade no ar; e então o mesmo indivíduo lembrou que há cerca de cinco anos atrás, raios de luz misteriosos haviam sido avistados na terra - curiosamente, todos eles no período de apenas uma semana - e concluiu que os traços de radioatividade derivavam de explosões de urânio que tomara lugar em uma guerra, que teria aniquilado toda a vida no planeta, tornando-o estéril.

Apesar de aparentemente esclarecidos, os alienígenas passaram um tempo refletindo sobre como seres inteligentes poderiam ter permitido tal guerra. A única explicação que parece fazer sensível para um dos aliens (cujo nome não é citado) é um conflito racial; ele encontra a inscrições “fumantes” e “não-fumantes” em vagões dos trens e também dos carros guardados no prédio que eles estavam analisando, o “Grande Terminal Central”. A partir disso, ele pressupõe que os seres que ali habitavam era segregados “esfumaçados”, que seriam os de pele mais escura, e “não-esfumaçados”, os de pele mais clara.

Através dos alienígenas, Szilard tenta enfatizar o absurdo que é o fato de uma raça capaz de manipular o poder do átomo e usá-lo para promover sua auto-destrução. Mas o quanto influencia as nossas vidas? Para nós, é muito fácil olhar agora, em retrospectiva, e culpar a humanidade por permitir que tais coisas como o desenvolvimento da bomba atômica, várias guerras