O gene egoísta

Em sua obra, Richard Dawkins sugere que somos apenas máquinas que carregam os genes, onde são estes genes que possuem o "poder" sobre nós e todos os seres vivos. Dawkins diz que somos egoístas em relação aos nossos genes, já que a intenção seria de passar nossas melhores características adiante, visando a multiplicação e manutenção da espécie. Dawkins também vê coerência na explicação de Charles Darwin para a existência do ser humano na Terra, além de utilizar sua teoria como um apoio para exlicar a evolução e algumas de suas especificidades, como o altruísmo. A partir daí, o autor diz que na verdade, a evolução ou a disseminação dos genes de uma espécie não estão direcionadas para o bem do grupo, e sim para o bem do próprio indivíduo, o que o torna “egoísta”. Dawkins ainda relata uma breve diferença entre altruísmo e egoísmo. O altruísmo seria causar o bem estar de um próximo da mesma espécie, mesmo que o indivíduo sofra ao fazer tal ação. Em seguida, afirma que o egoísmo é totalmente o oposto, onde o bem estar do próximo depende da seleção da sobrevivência e suas probabildades, sendo benéfico ou não. Dawkins dá uma série de exemplos de comportamentos egoístas e altruístas. Ele dá exemplo de comportamento egoísta os pinguins imperadores, que podem empurrar seus companheiros para dentro d’água para ver se há predadores no local. Como comportamento altruísta, Dawkins cita as abelhas operárias, que picam qualquer invasor que chegar perto da colméia. Desse modo a abelha impede que sua colméia seja destruída, mas após picar o invasor, esta perde seus órgãos vitais, o que a impede de continuar viva e fazer uso do que foi produzido dentro da colméia. É aí que conseguimos ver a diferença de ambos os comportamentos, um visando o bem próprio, e o outro visando o bem do grupo. Na opinião do autor, em um grupo de indivíduos altruístas, sempre haverá alguns que não se encaixarão neste perfil, ou seja, serão os indivíduos egoístas, e são estes que sobreviverão e passarão seus