Resumo de "o gene egoísta"
Os organismos são máquinas/robôs criadas pelos genes para produzir cópias desses últimos, logo o comportamento inato dos animais se dará com o intuito de fazer o melhor para todos os seus genes (se comportará como uma máquina egoísta), ou seja, uma maior propagação de genes. Para sustentar essa Teoria será discutida a biologia do egoísmo e do altruísmo, sendo egoísmo o comportamento que resulta no benefício de si próprio em detrimento do prejuízo de outro indivíduo e altruísmo sendo o inverso.
A agressão em animais – principalmente quando eles são de uma mesma espécie e do mesmo sexo – é comum na natureza já que eles competem pelos mesmos recursos mais intensamente, como a defesa de território entre machos. Isso é compatível com sua condição da máquina egoísta descrita acima, pois ele deve lutar por recursos que lhe dê maiores probabilidades de produzir copias de genes (ou prole, observando no nível de indivíduo).
Também são observados comportamentos altruístas, o que seria justificável por essa Teoria quando o receptor do comportamento tenha uma similaridade genética com o doador ponderando o risco que o doador sofre; o benefício potencial do receptor; e o grau de certeza dessa similaridade genética. Essa similaridade existe entre parentes que pode ser calculado da seguinte forma: localiza-se o(s) antepassado(s) comum(ns) de dois indivíduos; determine a distância de gerações(g) começando por um indivíduo e terminando em outro; sabendo a distância de gerações insira-o na fórmula (1/2)^g. É óbvio que os animais não fazem estes cálculos assim como não fazemos cálculos quando fazemos um lançamento oblíquo e recuperamos o objeto lançado antes de tocar o chão.
Vários casos de altruísmo são observados na natureza principalmente em animais que vivem em grupos (onde há altas probabilidades de qualquer indivíduo do grupo possuir uma proporção significativa de seus genes nesses animais agrupados), como baleias, as quais socorrem um indivíduo ferido