Resenha - A conquista social da Terra
Para provar isso ele faz um longo estudo de sociedades animais que de certa forma se comportam como sociedades humanas: as abelhas e, em especial, as formigas. Num formigueiro, somente a rainha se reproduz as demais formigas tem funções definidas: são operarias que procuram comida, são sentinelas do formigueiro, são responsáveis pelo cuidado dos ovos da formiga rainha. Em resumo são responsáveis pela nova geração de integrantes do formigueiro.
Trazendo isso para a realidade humana, nossas sociedades têm características distintas que, mesmo num mundo globalizado como o atual, ainda podem ser notadas. A religião, a língua, a cultura de cada sociedade torna ela única. Apesar de o politicamente correto estar em moda e de sabermos que algo novo, vindo de outra fonte, pode ser algo bom, em geral rejeitamos o que é de fora, privilegiando o que é do grupo, o que nos é familiar. Esta é, como fica claro no livro, “nossa maior benção e nossa maior maldição”. Essa tendência a privilegiar o grupo permite que todos os membros ainda que não procriem, tomem parte, ainda que indiretamente, no surgimento de uma nova geração. Mas é também a chave para o surgimento, por exemplo, da xenofobia e, em última análise, a razão de a humanidade passar tanto tempo em guerra uns com