Altruísmo nas Organizações
Autores:
Mário Aquino Alves - Universidade Presbiteriana Mackenzie
Herbert Kimura - Universidade Presbiteriana Mackenzie
Leonardo Fernando Cruz Basso - Universidade Presbiteriana Mackenzie
Elizabeth Krauter – Universidade Presbiteriana Mackenzie
Área Anpec:
Área 4: Microeconomia, Economia Industrial e Mudança Tecnológica e Métodos Quantitativos
Classificação JEL:
D64 - Altruism, C71 - Cooperative Games, A12 - Relation of Economics to Other Disciplines
Resumo: O objetivo deste artigo é investigar se, a despeito da visão de maximização da utilidade defendida pela economia neo-clássica, o altruísmo pode prevalecer dentro de organizações. Inicialmente, será realizada uma breve discussão do conceito de altruísmo, analisando-o sob diversas perspectivas, desde suas raízes sociológicas, seus desdobramentos na teoria organizacional, passando para as aproximações entre a biologia e a economia. A seguir, discute-se como a dinâmica evolutiva da biologia e o mecanismo da teoria dos jogos possibilitam a construção de uma estrutura matemática que, sob determinadas premissas, serve como um modelo útil para descrever o processo da prevalência do altruísmo nas organizações. Através de simulações realizadas utilizando-se o modelo matemático, será identificado que, dadas as condições do dilema do prisioneiro e as premissas de imitação incondicional, o altruísmo pode sobreviver em um ambiente organizacional. Mais ainda, o modelo mostra que as organizações podem ser contagiadas pelo comportamento altruísta: indivíduos egoístas podem ou ser excluídos devido à falta de adaptação ao ambiente, ou imitar o comportamento dos altruístas para viabilizar sua sobrevivência.
Palavras-chave: Altruísmo, cooperação, teoria dos jogos, dilema do prisioneiro, mutação
Abstract: The objective of this article is to investigate whether, despite of the goal of utility maximization defended by the neo-classic economic theory, the altruism can prevail