O Fim Triste da Àrea de O&M

O presente artigo objetiva conhecer as causas e fatores que levaram ao declínio da área de O&M nas instituições brasileiras entre o período de 1985 e 1997. Alguns fatores condicionantes contribuíram significativamente para o declínio das funções desempenhadas pelo profissional de O&M, sendo o primeiro fator relevante as mudanças ocorridas em virtude de um novo modelo de gestão organizacional nas organizações, nesse período com as mudanças ocorridas na gestão e no design organizacional, as organizações começaram a introduzir o trabalho individual e a descentralização do poder dentro das organizações.
Nos anos 80, outra mudança nas práticas de gestão está ligada ao aumento significativo da oferta e demanda de serviços de consultorias organizacionais fazendo com que atualmente a maioria das organizações opte por contratar um serviço de consultoria ao invés de investir em um departamento de O&M dentro do organograma da empresa.
Outro fator que contribuiu significativamente para a pulverização da área foi o desenvolvimento na área de tecnologia da informação. Com o crescimento da área de TI, as funções desempenhadas pelo O&M ficaram obsoletas, funções essas que eram parte das necessidades que viabilizavam a sua importância dentro das organizações, sendo que antes do advento da tecnologia as ferramentas eram executadas apenas pelos profissionais da área, após o avanço tecnológico foram liberadas ao usuário com acesso livre, e com isso, a área de informática ganhou espaço diante das organizações e muitas tarefas que antes eram desempenhadas pelo setor de O&M passou a ser desempenhada pela área de TI. O incremento a competitividade também foi outro fator determinante que ocorreu na área no fim da década de 70. No Brasil, mais fortemente a partir da década de 80, com a abertura da política econômica a maioria das organizações foram afetadas pelo forte incremento da competitividade no mercado internacional. A pesquisa mostrou alguns movimentos que explicam o fracasso do