O Envolvimento da Família no Processo de Inclusão Social e Escolar
A família é como um porto seguro, um apoio para a criança. Tenha ela
necessidade especial ou não, a família é a principal responsável pela formação de
um ser humano consciente de seu papel na sociedade, independente das limitações
que este possa ter.
Quando um casal espera um filho idealiza-o como um ser perfeito, livre de
qualquer problema, deficiência, doença ou necessidade especial. Ao receberem
a notícia de que a criança nasceu com algum tipo de necessidade especial, estes
pais passam por um momento de negação, de luto, de renúncia ao filho perfeito,
passam a desejar uma cura que não existe, buscam outros diagnósticos e tendem a
se fixar no que parece mais ameno. Só depois desse período de negação e buscas
é que estarão prontos para buscarem tratamentos e alternativas para lidarem com a
necessidade do filho e com isso virá a consequentemente aceitação da necessidade
especial que a criança possui.
A partir da aceitação a família passa a buscar também a inclusão social da
criança com necessidade especial, e na idade própria, a inclusão escolar.
A Inclusão Social
A inclusão social da criança com necessidade especial começa na própria
família, a partir da aceitação dessa pelos pais e demais familiares, irmãos, avós, tios,
primos, etc.
Em algumas famílias, e pode-se dizer que na maioria delas, haverá
uma tendência de superproteger a criança com necessidade especial. Essa
superproteção pode se dar por parte de um dos pais ou de ambos, por avós, ou
até mesmo por irmãos. Uma proteção exagerada pode ser nociva para a criança,
podendo prejudicá-la no processo de inclusão social e escolar. Tal proteção
acaba funcionando como um “escudo protetor” para que a criança não venha a
se machucar fisicamente, e, sobretudo afetivamente, ou seja, se torna mais uma
proteção contra um possível preconceito do que com a integridade física dela.
A criança com necessidade