o entre lugar da literatura latino-Americana
O entre – lugar do discurso latino – americano
O autor começa o texto com duas citações, a primeira de Antônio callado Quarup. Que é sobre o jabuti e a onça, o jabuti deixou-se morder pela onça que ficou presa na sua casca mole, e de seu crânio fez seu escudo. A segunda citação é de Michel Foucault. Para entender a literatura, é preciso se libertar de tudo que está ligado ao postulado, de continuidade e influencia, aos fatos de transmissão e comunicação, antes magico que substancial.
Silviano Santiago usa os ensaios, de Montaigne para um breve relato, sobre o papel da literatura latino-americano. Neste ensaio, Montaigne descreve os canibais do novo mundo, como referência à historia grega. Silviano Santiago relata que este mesmo discurso, pode ser usado na discussão do lugar , que ocupa hoje o discurso, latino-americano. O autor exemplifica as citações históricas de Montaigne que marca o conflito, entre o civilizado e o bárbaro, o colonizador e o colonizado, entre Grécia e Roma, para compreensão do discurso latino americano. O rei Pirro que os bárbaros não se comportam como tais, a única coisa que diferencia o colonizador do colonizado, é a defasagem econômica, que governa a relação entre as duas nações.
Silviano Santiago nos mostra com este texto, que toda sociedade tem que ser respeitada independente do seu poder econômico. Cada sociedade tem seu valor , histórico-cultural, segundo, ele o Rei Pirro admirou os bárbaros, não pelo seu poder econômico, e sim pelos valores que os faziam lutar, bravamente, por sua pátria. Na vinda dos espanhóis e portugueses para à américa, aconteceu o mesmo conflito de identidade, para exemplificar Silviano Santiago relata que:
Desde o século passado, os etnólogos, no desejo de desmistificar o discurso beneplácitos dos historiadores, concordam em assimilar que a vitória do branco no novo mundo se deve