O entre guerras
A Primeira Guerra Mundial A inédita violência da Grande Guerra modificou engessou também a diplomacia de guerra. Durante os combates, os fins imaginados antes do início do conflito – domínio territorial da Alsácia e da Lorena; esferas de influência nos Bálcãs; predomínio dos mares – deixaram de ter qualquer importância. A guerra tornou-se um fim em si mesmo. A morte de milhões de jovens (em algumas faixas etárias, a morte de homens chegou a quase 40%) fez com que os Estados não aceitassem qualquer outro fim para a guerra a não ser a completa derrota do inimigo. Os combates A Alemanha venceu a guerra na Frente Oriental. O desgaste da guerra fez com que a Rússia sofresse duas revoluções em 1917, em fevereiro e em outubro – a segunda levaria o Partido Comunista de Lênin ao poder. Em março de 1918, foi assinado o Tratado de Brest-Litovsk. Um terço da Rússia europeia foi anexada pela Alemanha. Na Frente Ocidental, a assassina e aparentemente sem sentido guerra de trincheiras ficou travada por quase toda a guerra numa mesma linha vertical norte-sul. O Plano Schlieffen não deu resultado. O cerco a Paris não foi completado. O “atalho” para Paris foi contido e, depois da Batalha do Marne, totalmente interrompido. Depois da Corrida para o Mar, a frente de batalha congelou. Somente em 1918 houve mobilidade. Motivados pela entrada dos Estados Unidos na guerra (em abril de 1917), os alemães, com os reforços da Frente Oriental, fizeram uma última e gigantesca investida, que chegou a se aproximar de Paris. Foi contida. A Alemanha, absolutamente exaurida, desistiu. Berlim reconheceu a derrota quando a guerra ainda não chegara ao território alemão.
Situação do imediato pós-guerra França e Reino Unido – vitoriosos, mas exaustos Áustria – deixou de ser uma potência, tornando-se um Estado secundário Rússia – a dinastia Romanov perdeu o poder e a vida. Surge primeiro Estado comunista do mundo, num Estado