Introdução Este trabalho, realizado no âmbito da disciplina de Filosofia, foi-nos proposto pelo professor Miguel Tavares de Oliveira, com o objetivo de aprendermos mais sobre a guerra e ficarmos a conhecer os pontos de vista sobre a moralidade da guerra. Um século após a Europa ter sido devastada duas vezes pela guerra; num século em que a bomba atómica se tornou uma arma quase banal para os exércitos dos países mais desenvolvidos, as armas atómicas estão quase completamente desenvolvidas, as armas químicas são um perigo já bastante real, as tecnologias de guerra se desenvolvem mais rápido do que nunca e existem na Terra armas suficientes para a detonar centenas de vezes; impõem-se uma reflexão sobre a guerra e a sua moralidade. Uma guerra é um conflito armado intencional de larga escala, que mobiliza as forças armadas e uma parte importante dos recurso, em homens, meios bens, de comunidades políticas, que são ou pretendem vir a ser Estados. A humanidade conhece desde o início da sua existência a guerra. Devido a esta presença constante da guerra foi necessário aos Homens aplicar os seus conhecimentos ao desenvolvimento das técnicas de guerra, tanto para defesa própria como para atacar os inimigos. Podemos por isso afirmar que sempre houve guerra e que sempre vai haver, com consequências cada vez mais desastrosas à medida que o tempo vai avançando. Sendo assim, é bastante natural que, da mesma maneira que existe guerra, existem pessoas que pensam e refletem sobre ela. Essas pessoas desenvolveram ao longo dos anos várias teorias sobre a guerra. As principais teorias sobre a guerra são o realismo (ou realpolitik), o pacifismo e a guerra justa. Neste trabalho vamos focar-nos no pacifismo e na guerra justa e analisar os pontos de vista de Einstein (defensor do pacifismo) e do Major Piloto da Aviação João Paulo Nunes Vicente (defensor da guerra justa) sobre a guerra.
Pacifismo e o Ponto de Vista de Einstein A resposta de Einstein à pergunta “existe