O Ensino no século XXI
Sou apenas um garoto de 18 anos que para muitas pessoas "adultas", a opinião não é relevante. Mas sejamos sinceros: não é de hoje que as crianças reclamam de irem à escola por não gostarem de estudar, por não gostarem do local ou por qualquer outra idéia que elas achem convincente.
Uma vez ouvi uma criança (de aproximadamente uns seis anos) dizer: "Mãe, não quero ir pra escola, não gosto de lá". E a mãe apenas respondeu (num tom rude) que ele tinha de ir. Após, a criança perguntou o porquê ele tinha que frequentar a escola, a mãe respondeu: "Porque sim".
Alguns pais se perguntam por quais razões os filhos não gostam de ir à escola ou porque tem um rendimento baixo nas aulas, sendo que as crianças têm um grande potencial intelectual e criativo fora da escola.
Bom, esse era o meu caso antes de pensar no assunto.
Então vocês pensam que sou só um garoto querendo afrontar a escola e defender as crianças que não gostam de ir à mesma. Minha resposta é um sincero não.
A proposta deste texto não é desafiar ninguém, mas abrir um debate sobre o que está acontecendo no ensino atualmente.
"Todas as criaturas nascem artistas. A dificuldade é continuar artista enquanto se cresce." – Pablo Picasso.
Tenho visto que muitos jovens estão abandonando a escola, fugindo das aulas ou até mesmo indo as aulas, mas fazendo aquela bagunça porque a escola tem bloqueado o potencial mental desses jovens.
Se as paredes de uma escola pudessem falar, o que elas falariam?
O que os alunos pensam sobre a escola hoje?
O que os alunos podem dizer sobre o quê estão aprendendo hoje na escola?
Estas são as principais perguntas a serem feitas.
O que venho percebendo como estudante (e como bom observador), é que as escolas - o estilo de ensino - não estão se preocupando no que o aluno de hoje em dia consegue ou não fazer, em que área se sobressai e em quais tem dificuldade para aprender.
O ensino hoje, no estado de São Paulo, está