Mudanças no Ensino da Administração: novas estratégias para o século XXI
Em pleno século XXI nos deparamos com um problema que requer rápidas e drásticas mudanças em nossas universidades. Foi observado que entre 10 ou 20 anos a oferta e a procura por educação passarão por grandes mudanças. Visto isso, é necessário que as escolas desenvolvam estratégias para suportar essa onda de mudanças que está se aproximando.
Para que se desenvolvam estratégias é necessário ter em mente uma visão histórica da educação gerencial. Em 1950 o conhecimento das escolas de administração era baseado em empresas, normalmente os professores caracterizavam-se como gerentes empresariais ativos ou aposentados, e o foco principal era que eles compartilhassem as lições aprendidas com os alunos. Anos mais tarde (1988) houve a introdução de sistemas de avaliação nas escolas, o que fez com que gerasse um aumento de iniciativas em relação a mudanças. Isso fez com que as escolas de Administração investissem muito mais em programas de marketing e a perseguirem novos mercados-alvo. Essa época ficou conhecida como “Era baseada no corpo docente”. É importante destacar que grandes mudanças nessa época apenas foram possíveis com o desenvolvimento da tecnologia. Para completar este quadro de conhecimento foi proposta para o ano de 2000 em diante a “Era baseada nos estudantes”. Sob este ponto de vista as escolas de Administração iriam focar em entregar o conteúdo mais importante da maneira mais eficiente e ao custo mais baixo.
Nos últimos 50 anos o MBA tornou-se o selo de aprovação para muitos gerentes em todo o mundo e configura-se como um grande negócio para as universidades. A maioria dos programas segue a mesma estrutura do passado, e o consenso geral é de que, se houver mudança, ela virá lentamente. A indústria acadêmica tem se beneficiado de condições anteriormente monopolísticas e de vantagens em função da localização e da legislação. Porém existem quatro forças primárias