O ensino de Línguas nas escolas
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Até que ponto o ensino de línguas exige um posicionamento social, político e ideológico por parte dos professores? O processo de ensino/aprendizagem de língua portuguesa tem sido fator de bastante discussão no meio dos educadores nas últimas décadas. As preocupações em torno do fracasso escolar no ensino do Português são evidenciadas pelas constantes pesquisas e projetos de ensino, realizadas no campo linguístico. Destacam-se nessas pesquisas os motivos pelos quais levam os alunos à evasão escolar, dificuldades na utilização da língua escrita e a taxa crescente de reprovação. E diante desses fatos, muitos profissionais se questionam , procurando o porquê de lastimosos resultados. Será que todos os resultados, são provenientes do papel exercido pelo professor? Descaso da família? Falta de interesse por parte dos alunos? Vimos que na história da Educação no Brasil, a característica de ensino determinante era a tradicional, principalmente no ensino de línguas. O aluno não era levado à reflexão, mas , simplesmente a reproduzir o que lhe era passado. E apesar dos avanços na área linguística, os resquícios do passado continuam até os dias atuais. O que impera nas escolas, é a gramática normativa, que mais impõe do que explica, anulando com suas regras, toda a bagagem trazida pelo aluno. Socialmente, temos um sujeito treinado à seguir as normas sem saber como elas se estabeleceram e sem questioná-las como fatos sociais. O professor diante do aspecto social, deve salientar a importância do uso da linguagem no dia a dia do educando. O porquê de escrever e falar assim , onde e como utilizar tais expressões, sempre reforçando a ideia de que a língua é imprescindível na sociedade, pois é através dela que nos comunicamos. Em contrapartida, os professores são condicionados a lançarem os conteúdos dentro de um currículo pré-estabelecido pelo MEC e depois pela unidade escolar, ficando desta forma de mãos atadas em