O direito à expressão
A expressão é inconsciente, expressa-se como necessidade.
Tem significado só para o próprio, traduz a realização de expressões de sentimentos, livremente de forma pessoal e sem outro interesse que não seja só a satisfação da necessidade de expressar-se.
É por si só, toda a manifestação de vida, uma das mais naturais, mais vulgares e espontâneas no ser humano, a criança corre, pula, salta livremente e ao fazê-lo exprime o que tem dentro de si.
A criança desde que nasce expressa-se através do seu corpo, com sons e movimentos do corpo para comunicar algo, fome, dôr ou para expressar os seus sentimentos: ansiedade, raiva, contentamento...
Proporcionando-lhe ambientes calmos sem stresse para que a monotonia e a vida apressada não lhe corte a criatividade (tudo o que se invente, que é algo novo para o próprio, mesmo que já otenham feito anteriormente). Freud refere: "Muitas poucas pessoas civilizadas são capazes de assumir uma existência perfeitamente autónoma nem sequer muito simplesmente emitir um juízo pessoal"
Falar de expressão não é referir-mo-nos a uma disciplina (uma área curricular) à qual a criança deve estar submetida, deve ser sim, um espaço inerente à ordem natural, que seguindo-a, a criança encontra a liberdade perfeita. É também um processo social de forma que constitui um meio de comunicar com os outros.
Ao possibilitar espaço para a expressão é permitir à criança qualquer coisa de seu, expressando individualmente os seus sentimentos. Surgirá assim o que a criança não consegue transmitir através da linguagem verbal.
É educando deste modo que as crianças serão mais abertas, mais alegres, mais comunicativas, mais sensíveis, mais confiantes em si próprias e principalmente crianças felizes com uma inteligência saudável e com reflexão crítica.
Desde muito cedo que é importante estimular as capacidades da criança, por isso a mãe institivamente, quando surgem os primeiros sons, imita a criança, por sua vez esta vai emitir