O DILEMA DA PSICOLOGIA HUMANISTA
INTRODUÇÃO
Com este texto pretende-se mostrar o impasse em que se encontra a psicologia humanista onde de uma contraposição ao Behaviorismo e à Psicanálise outros modos de se pensar esta abordagem aconteceram e acontecem. Pretendemos mostrar a fragmentação dentro da linha.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a psicologia humanista possui vertentes que se dividem em empírica, fenomenológica, hermenêutica e clínica.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Mostrar a psicologia humanista no universo da ciência
DESENVOLVIMENTO
O positivismo impôs um dilema à Psicologia Humanista: estar na ciência ou fora dela? Adequar o ser humano a um método científico ou abandonar o conjunto de conhecimentos que se chama ciência.
Os humanistas contrapõem-se ao Behaviorismo não julgando o ser humano uma máquina sujeita a estímulos e respostas, igualmente é contrário à psicanálise que apresenta uma linguagem e prática determinista que se atêm ao lado negativo do ser humano preocupando-se somente com seu lado doentio (psicoses-neuroses), não se ocupando do lado bom das pessoas.
A negação a essas abordagens tiveram como fontes inspiradoras: Kurt Goldstein com seus estudos sobre a reorganização cerebral e sua visão holística, tendo-se como outra influência a Gestalt e sua visão de todo. Debates sempre ocorreram entre abordagens e dentro da própria Psicologia Humanista que possui métodos diferenciados a serem aplicados ao ser humano: método empírico que utiliza a ciência moderna, com suas hipóteses, leis e probabilidades, esta defendida por Maslow; o método fenomenológico que questionou a ciência dizendo que o fenômeno no humano diferencia-se daquele expresso pela ciência natural; método hermenêutico que busca o significado das coisas observando para tal a cultura; e por último o método clínico.
O objeto de estudo da Psicologia Humanista, o ser humano, não adequa-se aos pressupostos da ciência moderna, esse ser humano é muito mais que leis aplicadas e universais da ciência natural,