Teorias Existenciais Humanistas
Humanista se recusaram a abandonar o método experimental, proclamando a sua abordagem como aderida à ciência moderna.
A Psicologia Humanista herdou este dilema em um formato particular, que acompanha a história da abordagem desde o seu surgimento. Tendo se decidido programaticamente a não aceitar a distorção da imagem de ser humano para adequá-lo ao método científico, ela no entanto proclamou igualmente sua adesão ao projeto da ciência moderna. Assim, a Psicologia Humanista historicamente não consegue se decidir entre manter sua adesão ao método científico – que não se adequa a forma como define seu objeto de pesquisa nem a maioria de seus interesses principais de investigação – ou buscar transformar a imagem de ciência que pratica para adequá-la à sua imagem de ser humano.
Este artigo defende a tese de que apesar das sucessivas declarações de princípios de seus dois principais nomes, Abraham Maslow e Joseph Rychlak, o resultado da empreitada humanista na psicologia moderna foi de fato o abandono do método científico. Começará por uma breve definição deste movimento, suas raízes históricas, abordará suas críticas ao modelo de Psicologia da primeira metade do século passado e passará por sua definição do objeto de estudo desta disciplina
História da Psicologia Humanista
O movimento que desembocou no estabelecimento da Psicologia Humanista teve seu início no ambiente acadêmico norte-americano do pós-guerra. Os líderes do movimento
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