O Desenvolvimento do Conceito De Cultura
Tylor, na segunda metade do século XIX, se defrontava com a idéia da natureza sagrada do homem, ele reafirma a igualdade da natureza humana, "que pode ser estudada com grande comparação das raças do mesmo grau de civilização".
Preocupado com a diversidade cultural, Tylor preocupa-se com a igualdade existente na humanidade. A diversidade é explicada por ele como o resultado da desigualdade de estágios existentes no processo de evolução.
Segundo Mercier mostra, Tylor pensava "Instituições humanas tão distintamente estretificadas quanto a terra sobre a qual o homem vive. Elas se sucedem em séries substenticalmente uniformes por todo o globo , independentemente de raça e linguagem - diferenças essas que são comparativamente superficiais -, mas moduladas por uma natureza humana semelhante, atuando através das condições sucessivamente mutáveis da vida selvagem, bárbara e civilizada".
Stocking critica Tylor por "deixar de lado toda a questão do relativismo cultural e tornar impossível o moderno conceito da cultura". A posião de Tylor não poderia ser outra, a ideia de relativismo cultural está implicitamente associada à de evolução multilinear.
Mecier considera Tylor um dos pais do difusionismo cultural, Lowie, faz no entanto uma oportina ressalva: "O que distingue Tylor do difusionismo extremo é simplesmente sua capacidade de avaliar as evidências. Recusando assumir a piori que toda semelhança resulta da dispersão, aplica critérios definitivos para a solução da questão"
Seu grande mérito na tentativa de analisar e classificar cultura foi o de ter superado os demais trabalhadores de gabinete, através de uma crítica arguta e exaustiva dos relatos dos viajantes e cronistas coloniais.
Em vez de da aceitação implícita dessa informações, Tylor questionou a veracidade das mesmas, se recusou a aceitar a afirmação de que diversos grupos tribais, eram desprovidos de religião. Tais afirmações, conclui Tylor, baseiam-se “sobre