O desenvolvimento do bebê em seu primeiro ano de vida

BUSCA Na visão de Pio (2007), o primeiro ano de vida é caracterizado pelo forte aprendizado e pelas inúmeras habilidades adquiridas nesta fase. Além disso, o vínculo mãe-bebê começa a ser desenvolvido a partir do nascimento, através da amamentação, de toque e carícias. O bebê é um ser incapaz e precisa do amparo materno para sobreviver, os pais devem oferecer objetos, papéis e valores para que haja a interiorização e o auxílio da formação da identidade da criança. Após o nascimento, ocorre a regulação de neurônios e são definidas a sobrevivência e manutenção das sinapses. Este período é o de maior plasticidade cerebral, o qual as crianças podem desenvolver suas potencialidades. As vivências desta fase construirão uma base para o aprendizado de habilidades mentais e sociais da criança.
Alguns pontos como o ambiente em que o lactente vive, o baixo peso ao nascer, condição socioeconômica desfavorável, desnutrição, ausência do pai e depressão materna podem influenciar no desenvolvimento motor da criança e prejudicar as áreas da linguagem, sociabilidade e o funcionamento intelectual no futuro. (WILLRICH A., AZEVEDO C C F, FERNANDES J O, 2008)
A voz materna produz estímulos acústicos vitais para o bebê que condicionam fundamentalmente o desenvolvimento da fala que envolve a percepção e a descarga de energia, essenciais para a criança.
Na primeira infância tanto o prazer quanto o desprazer são as duas principais experiências afetivas do bebê, pois ambas propiciam a formação do sistema psíquico e da personalidade. A frustração, nos primeiros 6 meses de vida, permite que a criança desenvolva a independência e se torne mais ativa em relação ao mundo exterior animado ou inanimado. A pesquisa de Piccini et all (2012) indica que muitos pais estão envolvidos em atividades de interação e cuidados com o bebê, estando acessíveis a ele e à mãe, além de compartilhar responsabilidades e preocupações em relação ao cuidado, educação e sustento da criança. Por outro lado, uma