O desafio de educar na era digital
O Autor em seu artigo traz uma reflexão importantíssima para educadores e gestores público, ao mesmo tempo desafiadora para escola pública em seu artigo que apresenta uma visão panorâmica do desenvolvimento cientifico e tecnológico das diversas linguagens (co-) existente que se articulam intensamente a partir da enorme presença das tecnologias digitais, o que se contradiz com a lei estadual nº7269 de 2009 que proíbe o uso de aparelhos celulares e eletrônicos nas salas de aulas das escolas públicas do Estado do Pará do ensino fundamental e ensino médio.
Transformações na produção de conhecimento
O autor em seu ponto de vista científico e tecnológico, consta profundas transformações na maneira como produzimos conhecimento contemporaneamente. Onde diz que Vivemos em um mundo onde as grandes velocidades e, principalmente, a aceleração com que os aparatos se deslocam, provocam modificações profundas nas nossas formas de pensar e de ser. Movemo-nos em velocidades nunca dantes experimentadas. A humanidade passou de deslocamentos que giravam em torno dos três a 10 km/h — velocidade do caminhar ou dos animais — para velocidades em torno de 1.000 km/h — a dos aviões supersônicos. Tudo isso no tempo equivalente à vida de apenas uma ou duas gerações.
Quando nos apropriamos deste conhecimento e fazemos um paralelo com as nossas escolas públicas percebemos que ainda estamos muito longe para conseguirmos a velocidade que a era do conhecimento exige. Não estamos conseguindo a implantação plena da era da informação e muito menos a do conhecimento, precisamos efetivar uma proposta inovadora e transformadora onde nossos educandos possam serem sujeitos de suas próprias histórias, pois, é inconcebível que continuemos negando na escola o conhecimento que as tecnologias em especialmente as digitais de informação e comunicação proporcionam aos nossos alunos fora do espaço escolar. Sabemos que a geração atual é a única capaz de