O deficiente no mercado de trabalho
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Refl exões sobre a versão em Português da
Classifi cação Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde
Comments on the Portuguese translation of the
International Classifi cation of Functioning,
Disability and Health
1 Universidade de Brasília,
Brasília, Brasil.
2 Instituto de Bioética,
Direitos Humanos e Gênero,
Brasília, Brasil.
3 International Poverty
Centre, Brasília, Brasil.
Correspondência
D. Diniz
Programa de Pós-graduação em Política Social,
Universidade de Brasília.
C. P. 8011, Brasília, DF
70673-970, Brasil. anis@anis.org.br Debora Diniz 1,2
Marcelo Medeiros 2,3
Flávia Squinca 2
Abstract
An analysis of the World Health Organization terminology for disability indicates the influence of the social model of disability in the International
Classification of Functioning, Disability, and Health. This theoretical framework should guide any translations of the document.
In Brazil, the document was translated as Classificação
Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde. We argue that more appropriate than translating disability as “incapacidade” and impairments as “deficiências” would be to use the term “deficiência” for disability and “lesão” for impairment. Considering the normative impact of a WHO document for social policy and international research, the translation should accurately reflect the concepts and their theoretical basis.
Terminology; Diseases Classification; Public Policies
Introdução
A publicação da International Classification of
Functioning, Disability and Health (ICF) pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), em 2001, é considerada um marco no debate sobre deficiência
1. O documento é uma revisão da International
Classification of Impairments, Disabilities, and Handicaps (ICIDH), primeira tentativa da OMS de organizar uma linguagem universal sobre lesões e deficiências, publicada em 1980 2.
Dentre as