deficiente no mercado de trabalho
Eliana Matos Tavares; Keila Batista da Silva; Lilian Ketilly.
Josiane
Estudante do Curso de Serviço Social do Centro Universitário de Várzea Grande – Univag.
Elianamattos-2009@hotmail.com; keilamoraes_123@hotmail.com; liliankettilly@hotmail.com.
RESUMO: O presente artigo tem como objetivo analisar a inclusão da pessoa portadora de deficiência múltipla no mercado de trabalho; a análise desse conteúdo agregou-se, então, ao estudo qualitativo, a partir de pesquisa bibliográfica. Este tema é muito complexo e repleto de contradições, nestes tempos de neoliberalismo. Os principais desafios que o profissional do Serviço Social enfrenta são a falta de conhecimento da profissão a respeito da temática Saúde Mental, a discussão nos espaços acadêmicos nos quais o Serviço Social se faz presente. Diante dessa problemática, se faz urgente a ampliação do debate acerca desta demanda, porque não é fácil ingressar no mercado de trabalho, pois a cada dia o mesmo se torna mais seletivo e competitivo. E para a pessoa portadora de deficiência, as dificuldades são ainda maiores, pois os mesmos têm que, a todo o momento, quebrar paradigmas apresentando competências.
Palavra-chave: Estágio Supervisionado, Saúde Mental, Mercado de Trabalho, Inclusão.
INTRODUÇÃO
Pesquisas do IBGE (2000) mostram que vivem no país 169.799.170 brasileiros, sendo que deste total 24.537.985 apresentam algum tipo de deficiência, e deste, 68% são de pessoas com deficiência (JANNUZZI, 2004, pág. 155), dezesseis milhões estão na faixa etária de 16 a 30 anos, e apenas 6,4 milhões estão no mercado de trabalho, e destes somente 2% com carteira assinada.
Como se percebe, a questão da pessoa com deficiência e sua inclusão no mercado de trabalho é um assunto de grande relevância nacional. Não é fácil ingressar no mercado de trabalho, pois a cada dia o mesmo se torna mais seleto e competitivo. E para esta população que tem deficiência