Aspirina
A história da aspirina possui um maior interesse a partir de 1853 quando Charles Gerhardt descobriu a estrutura química do ácido salicílico. Reagindo este ácido com cloreto de acetil ele sintetizou o ácido acetilsalicílico, pela primeira vez na humanidade. O novo produto possuía as mesmas características anti-inflamatórias e analgésicas do ácido salicílico, mas não tinha o seu desagradável sabor azedo nem era tão irritante para as mucosas. Em 1899 a Bayer, companhia de produtos químicos onde Félix Hoffmann trabalhava, sintetizou-o e registrou-o, em Março de 1899, no Registro Imperial de Patentes de Berlim com o nome de Aspirina.
Aspirina pode ser designada por éster acético do ácido salicílico ou como já referimos, por ácido acetilsalicílico. Esta substância é branca, cristalina, solúvel na água, porém, é mais solúvel no éter e no álcool. Possui um sabor levemente ácido. A Aspirina exerce uma ação antitérmica, analgésica, anti-gripal e anti-reumatismal. O ácido acetilsalicílico costuma aparecer associado a outras substâncias tais como a cafeína, fenacetina, codeína e amido. A Aspirina é usada sob a forma de comprimidos e supositórios.
Embora tenha um poder extraordinário, a aspirina é mais perigosa do que geralmente se acredita. Sua toxicidade é tanta que cerca de 15g, apenas, podem ser fatais para uma criança pequena. Ela pode causar hemorragia estomacal e reações alérgicas em pessoas que dela fazem uso prolongado.[1]
2. OBJETIVO
Sintetizar o ácido acetilsalicílico (Aspirina) a partir do ácido salicílico e do anidrido acético catalisado por ácido.[2]
3. MATERIAIS UTILIZADOS
3.1. Reagentes:
Ácido salicílico;
Anidrido acético;
Ácido sulfúrico;
Água destilada gelada;
Solução de hidróxido de bário;
Etanol;