O cotidiano da criança portadora de transtorno global do desenvolvimento
O ambiente de convívio é de extrema importância para qualquer criança, uma vez que, ele fornece um arsenal de oportunidades e possibilidades que repercutem diretamente no desenvolvimento infantil (DI), seja favorecendo o potencial de cada indivíduo ou não. (1)
O DI é uma das etapas do desenvolvimento humano e, é representado por mudanças qualitativas e quantitativas no funcionamento da criança. Só é possível por meio da inter-relação entre os fenômenos maturação, crescimento e aprendizagem. Sendo que a aprendizagem constitui-se na oportunidade para a criança executar alguma ação que resultará em modificação do comportamento existente. (2)
Cabe ressaltar que, o desenvolvimento humano é produto dos fatores intrínsecos e extrínsecos ao indivíduo, ou seja, tanto os atributos genéticos como o ambiente influenciam e determinam sua singularidade. Entende-se por ambiente o espaço de convivência e os cuidados dispensados. Sendo, atualmente, amplamente reconhecida a influenciam do ambiente no desenvolvimento da criança. (1,3) Sem desconsiderar os fatores biológicos e genéticos que cercam o DI, é necessário que a criança seja atendida em suas necessidades de cuidados para que alcance seu potencial máximo de desenvolvimento.
A fim de responder quais os cuidados que toda criança precisa para se desenvolver, pesquisadores definiram sete necessidades mínimas e essenciais que se configuram nas “experiências e cuidados que todas as crianças têm direitos por fornecerem o substrato para o desenvolvimento das capacidades emocionais, sociais e intelectuais”. (3)
São elas: Necessidade de relacionamentos sustentadores contínuos, necessidade de proteção física, segurança e regulamentação, necessidade de experiências que respeitem as diferenças individuais, necessidade de experiências adequadas ao desenvolvimento, necessidade de estabelecimento de limites, organização e expectativas e necessidade de comunidades estáveis e amparadoras e de continuidade cultura.
Para