o corpo na historia
Capítulo 1 – Antes e Depois?
“(...) pretérito e presente formarão para nós uma espécie de globalidade única.” (p. 31). Essa frase é o que melhor descreve todas as informações apresentadas, a sociedade atual, “moderna”, sendo semelhante à Idade Média. Houve um tempo na Idade Média em que havia igualdade e melhor, não havia preconceitos de classe e nem egocentrismo que fizesse a elite se achar superior que o resto da sociedade, todos conviviam como iguais.
“(...) isto que se chamou de “popular” era em grande medida a cultura de todo mundo.” (p.36).
Antes de haver uma ruptura do egocentrismo, a elite vivia, participava e convivia com todo o povo, ou melhor, sendo parte dele. O padre falava latim, mas também a língua de seus ouvintes, os nobres que viviam nos castelos conheciam as tradições populares e assim por diante. (p.36). Havia interações sociais de todos com todos independente de lugar ou riqueza, vale ressaltar que esse tipo de cultura existiu de modo pleno até por volta de 1500 (p. 37).
A partir disso aos poucos foi se desenvolvendo uma cultura para os mais instruídos, que se tornou dominante em 1800.
“(...) as elites se queriam, agora e doravante, dramaticamente separadas – distanciadas criticamente, afastadas por visões de mundo totalmente incompatíveis, como não havia acontecido anteriormente na historia ocidental.” (p.37).
As mudanças foram absurdas e muitas ainda seguem conosco até os dias de hoje.
“Em grande medida passou a desprezar e detestar a antiga cultura tradicional que, no entanto, continuava existindo e sendo atuante para a maioria da sociedade.” (p.38)
Capitulo 2 – Fusão e Separação
“(...) a terra era vista como ser vivo. (Thomas, 1991)” (p.41).
Ao focar-nos nessa cultura desprezada da Idade Média percebemos que a natureza tinha grande interferência na vida daqueles seres e era vista como meio das divindades se comunicarem, caso houvesse uma tempestade aquilo teria um significado atribuído e não seria