O comportamento

“O comportamento do markup e a relação EOB/Remunerações para os Grandes Segmentos da Atividade Econômica no Brasil, no período entre 1985/96”.

Markup está ligado à lógica de formação de preços que observa economias capitalistas. É fundamental conceber processos de formação de preços no principio dos custos totais, a partir dos quais se projetam as margens de lucro que deverão garantir a rentabilidade esperada dos capitais. O markup reflete o grau de monopólio e pode ser visto como a relação entre o valor da produção e o valor dos custos diretos de um dado ramo industrial.
Durante a década de 90, um comportamento diferenciado tanto entre os grandes segmentos da atividade econômica como entre os complexos industriais que reflete cada um aos fenômenos da abertura comercial e da estabilização.
Tabela 10 Durante a recessão do inicio da década é surpreendente como o calculo para markup foi necessário para economia brasileira descrito em 1990 e 1996, ele subiu as taxas até 1993, recuou com a retomada em 1994/95 e expandiu em 1995/96, quando a economia retrocedeu. “O índice de 1985 á 1996 aumentou de 105,9 para 109,6 no setor agropecuário, já na indústria teve um aumento de 99,4 para 110,7, com aumento sobre agropecuária e indústria o índice de serviços teve uma queda de 105,1 para 99,8”.
Tabela 16
A tabela 16 mostra crescimento para a relação EOB/Rn, houve um movimento geral de maior apropriação de lucros relativamente ás remunerações para o conjunto da economia. “Entretanto constatam-se, para a agropecuária um comportamento não aderente ao ciclo e uma tendência praticamente continua de apropriação dessas sobre lucros no caso dos serviços.” O índice agropecuário houve um crescimento de 86,6 a 125,4, as indústrias teve um aumento de 104,0 para 140,7 e ao longo do ciclo a taxa de índice dos serviços teve uma queda de 157,6 para 97,6, todos com cálculos entre 1985 á 1996.