O cidadão sem fortuna, o intelectual de virtú – maria tereza sadek.
RELATÓRIO DE AULA SOBRE O TEXTO: Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtú – Maria Tereza Sadek.
Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtú – Maria Tereza Sadek.
Maria Sadek inicia o seu texto com um breve histórico do que foi a vida de Maquiavel, um intelectual de virtú, porém um cidadão sem fortuna. Estes termos foram desenvolvidos na grande obra deste elogiado, ao mesmo tempo tão criticado autor, sendo o mesmo, rotulado em sua época como um republicano, o que representava um perigo aos governantes em exercício. Maquiavel tinha uma obsessão pelo problema da estabilidade no poder, tendo em vista a troca constante de governantes que havia no seu período. Sua atenção concentrou sobre as indicações de como ganhar o poder, como mantê-lo e por que se perde ele. E para isso, deveria haver um entendimento dessas duas relações de forças: virtú e fortuna. A Fortuna “era uma deusa que possuía os bens que todos os homens desejavam: a honra, a riqueza, a glória e o poder”. Contudo só sendo um homem para atrair esta mulher com tantas qualidades, era necessário um homem muito virtuoso para tal feito. Maquiavel traz esses elementos para a ciência política, onde podemos entender a virtú como uma qualidade do homem que o capacita a realizar grandes obras e feitos; o poder humano de efetuar mudanças e controlar eventos e o pré-requisito da liderança. E a fortuna pode ser entendida como uma sorte, acaso, fatalismo, o curso da história. E como já disse Sadek “tem-se o poder na força, mas é necessário virtú para mantê-lo” e completa “Consequentemente, sem virtú, sem boas leis geradoras de boas instituições, e sem boas armas, um poder rival poderá impor-se”.
A Transição na Tunísia e a Mútua Tolerância - Alfred Stepan
No Artigo apresentado, o autor tem o objetivo de buscar compreender uma consolidação de um governo em transição, com foco no Egito e na Tunísia no período da “Primavera Árabe”. A