Atividade: Resenha Crítica. “Referências Bibliográficas: “O pensamento político de Maquiavel”, de Antônio de Freitas Júnior (2007); “Ética como virtude cívica em Maquiavel”, de marcos Alexandre Alves; “ ”Fortuna”e “virtú” ”, Folha de São Paulo (2008); e “Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtú”, de Maria Tereza Sadek (2006). As dificuldades de governar De acordo com Antônio de Freitas Júnior, Maquiavel ao escrever suas obras analisa a verdade efetiva, “interpreta a realidade das coisas e não busca imaginar reinos fictícios.” (FREITAS, 2007, p.207), não indaga o que deveria ou não deveria ser, se atém ao real. Só assim foi possível escrever, com êxito, sobre política. Pois, para a análise de tal questão é necessário basear-se em alicerces verdadeiros, não em utópicos. Maquiavel é realista, porém chamado por muitos de pessimista. Pelo fato de descrever a sociedade assim como ela é, expõe o homem como um ser possuidor não apenas de qualidades, mas também de defeitos, de “falhas”, ninguém é de todo bom, “atributos negativos compõe a natureza humana” (SADEK, 2006, p.19). O escritor possui um pensamento crítico, racional, desmitifica a tradição, foge dos padrões então impostos. Prega ”como correta uma moral diferente” (ALVES, p.1), vai contra a moralidade pagã. Afirma ser essencial um governante saber agir, saber tomar atitudes certeiras, que serão definidas de acordo coma situação, deixando de lado, se necessário, a moral e os valores tradicionais. Apesar da sua defesa ao eventual desvio ético e moral, enfatiza que é essencial manter o Estado da forma mais harmoniosa possível. É sabido que é difícil a implantação de políticas novas, tudo que é diferente causa estranhamento. Romper com a tradição pode resultar em conflito. Por isso, o pensador expõe que a melhor forma de se manter um governo ou instaurar um novo é evitando conflitos. Em vista disso descreveu a dificuldade da obtenção e, principalmente, da manutenção do poder. Aponta que para