Os genios do oriente
O Episódio de hoje da série A História da Matemática se chama "O Gênio do Oriente" e passa pela China, pela Babilônia e pela Índia, a primeira a utlizar o algrismo zero -- um marco no desenvolvimento da matemática. A série transporta o telespectador pelos conceitos matemáticos que moldaram as sociedades e ajudaram a civilização a progredir. Desde a medição do tempo à compreensão da nossa posição no Universo, desde o mapeamento da Terra à navegação nos mares, das primeiras invenções do Homem às tecnologias avançadas de hoje, a Matemática tem sido o pivô do qual a vida humana depende.
Os primeiros passos da jornada matemática do Homem foram dados pelas culturas antigas do Egito, Mesopotâmia e Grécia, culturas que criaram a linguagem básica dos números e cálculos. Mas quando a Grécia Antiga entrou em declínio, o progresso matemático foi interrompido. Mas isso foi no Ocidente. No Oriente, a Matemática iria alcançar uma nova dinâmica e um novo apogeu.
Há relativamente pouco tempo, o que sabíamos da Matemática da Babilônia eram apenas informações esparsas da literatura grega clássica. De acordo com essas referências, supomos que os babilônios tinham algum tipo de misticismo numérico ou numerologia. Hoje sabemos que não era só isso. No final do século XIX, arqueólogos começaram a escavar a região da Mesopotâmia. As escavações forneceram, entre outras coisas, milhares de tabletes de argila com inscrições que foram reconhecidas lidarem com números em alguns deles. Somente há algumas décadas que se chegou à compreensão da Matemática Babilônia. Os babilônios usavam o que podemos chamar de sistema numérico sexagesimal. É um sistema de numeração posicional onde são usados 59 símbolos, mais um espaço em branco que faria o papel do zero. Nesse tipo de sistema, se um símbolo A for colocado à esquerda de outro símbolo B, então o valor