O cidadão de papel
O livro “O Cidadão de Papel” mostra a cruel realidade em que vivemos no Brasil, desde o ano em que foi escrito (1994) até os dias atuais. Ele aborda como principal fonte o descaso do Estado com a base da sociedade, que são as crianças.
O livro mostra que é possível um mundo onde a cidadania possa sair do papel e tornar-se realidade. Ele mostra também a distância que estamos da real democracia e da cidadania. A democracia sugere o total respeito aos direitos humanos, o que, obviamente, não ocorre em nosso país. Na concepção do autor, vivemos numa cidadania de aparências, que está apenas no papel. A real cidadania começa em casa. É saber respeitar próprios limites e também o dos outros, é procurar viver em sociedade. Estes são os quesitos básicos para praticar a, infelizmente esquecida, cidadania.
Entre os demais problemas que o país está enfrentando estão: a precária estrutura da educação, a falta de escolas mais acessíveis e com um bom desempenho, o desemprego, a desnutrição, a falta de saneamento básico, o desrespeito aos direitos humanos, entre outros. São estes os conceitos que indicam o quanto o país de desenvolveu.
Todos estes conceitos, quando vistos pelos olhos das crianças, mostram o verdadeiro mundo em que vivemos, pois a infância mostra a realidade de um país muito melhor do que uma renda per capita, por exemplo. “Nenhuma nação conseguiu progredir sem investir na educação”, ou seja, deve-se investir na infância para o país progredir. As crianças são o futuro do país, logo, se elas não forem bem cuidadas, bem educadas, a futura realidade do país será bem pior do que já é.
Entre outros temas abordados pelo autor estão: o aborto, a baixa escolaridade em famílias pobres, a prostituição, as questões políticas, a fome, a violência e as diferenças sociais.
Hoje em dia, existe um problema muito difícil de ser resolvido, que é a violência. Problema este que está cada dia mais presente no desenvolvimento de nosso país, pois as principais