CIDADÃO DE PAPEL
CIDADÃO DE PAPEl
Com relação ao tema estudado em “Educação, Sociedade e Cidadania:
1-Levantar hipóteses sobre o significado da expressão “cidadão de papel” e comparar com a definição dada pelo autor.
2-Reconhecer a importância de exercer o seu papel de cidadão participativo, que conhece e luta por seus direitos na sociedade em que vive.
3-Analisar situações práticas de cidadania ocorridas na escola e propor novas alternativas de ação, envolvendo a comunidade escolar.
Podemos definir cidadão como um indivíduo que conhece e entende os seus deveres e direitos na sociedade, sabendo reivindicá-los quando necessário, exercendo a cidadania de forma, solidária ética e responsável. Então, por que a expressão “cidadão de papel”?
Justamente porque presenciamos, constantemente, o desconhecimento por parte das pessoas de seus direitos ou o não respeito a eles e às leis instituídas em nosso país que, muitas vezes, não saem do papel. Assim, com base nas ideias de Gilberto Dimenstein, autor do livro "O Cidadão de Papel - a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil" (1993), a expressão "cidadão de papel" se refere a “um cidadão com direitos adquiridos, mas não usufruídos e isso acontece na grande maioria, por falta de informação. O Estado fornece condições para que sejam conhecidos e proporcionados aos cidadãos, apenas os "benefícios" que a ele, Estado, sejam convenientes e interessantes. Dessa forma, para ele, pouco importa que o cidadão tenha conhecimento dos direitos que possui, pois, assim, não há reivindicações e muito menos lutas pela aquisição desses direitos, por parte dos cidadãos”.
Nesse sentido, pretendemos com esta proposta, abrir espaço no contexto escolar para a reflexão e problematização de nosso papel de cidadão no dia a dia: Somos ou não "cidadão de papel?” Vamos conhecer alguns significados atribuídos ao termo "Cidadão de papel”.
"É um cidadão com direitos