Cidadão de Papel
CIDADÃO DE PAPEL
São Paulo, 25 de Setembro de 2006
Centro Universitário Sant´Anna
Síntese, análise, conclusão e sugestões sobre o Livro Cidadão de Papel.
1. CIDADANIA
Um sintoma agudo na crise social que estamos vivendo é estar gerando tantas crianças de rua. Elas não conseguem ter acesso à educação, e cada vez mais a sociedade vai fechando as portas de oportunidades a eles e a nós também.
A nossa sociedade se mostra mobilizada pela causa de animais que aparecem mortos, mais estão esquecendo de respeitar as suas crianças e idosos, desvalorizando e maltratando o nosso futuro.
Hoje a cidadania representa em sua essência o direito a uma vida decente.
Para termos hoje todos os direitos que possuímos, muitas vidas se perderam nesta luta, muitos escravos foram maltratados até a morte até que se fosse abolida a escravidão.
Em 1948 foi aprovada a Declaração dos Direitos Humanos, pela ONU, que dentre tantas coisa diz que o homem tem direito a uma vida digna. E hoje cresce cada vez mais os índices de violência, desemprego e do uso de drogas, independente da classe social. Os nossos jovens estão cada vez mais se marginalizando.
As nossas garantias não saíram do papel, e se a cidadania em síntese representa o direito a uma vida decente, nós não temos essa cidadania, sendo assim qual será a diferença entre nós e os meninos de rua?
2. VIOLÊNCIA
O maior medo da população dos grandes centros é a violência, ela instalou-se, matam por um par de tênis.
Os que podem fugir da violência de sua cidade vão morar no exterior aos que não tem recursos resta conviver com ela e torcer para não ser a próxima vítima.
O número da população carcerária aumentou mais de 100% em dez anos.
Mais não podemos esquecer que muitas vezes essa violência tem início dentro das próprias casas, são pais que